segunda-feira, 18 de outubro de 2010

" Em todas as línguas do mundo existe um mesmo ditado: o que os olhos não vêem, o coração não sente. Pois eu afirmo que não há nada mais falso do que isso; quanto mais longe, mais perto do coração estão os sentimentos que procuramos sufocar e esquecer. Se estamos no exílio, queremos guardar cada pequena lembrança de nossas raízes, se estamos distantes da pessoa amada, cada pessoa que passa pela rua nos faz lembrar dela"



" A paixão faz a pessoa parar de comer, dormir, trabalhar, estar em paz. Muita gente fica assustada porque, quando aparece, derruba todas as coisas velhas que encontra.
Ninguém quer desorganizar seu mundo. Por isso, muita gente consegue controlar esta ameaça, e é capaz de manter de pé uma casa ou uma estrutura que já está podre. São os engenheiros das coisas superadas.
Outras pessoas pensam exatamente o contrário: entregam-se sem pensar, esperando encontrar na paixão as soluções para todos os seus problemas. Colocam na outra pessoa toda a responsabilidade por sua felicidade, e toda culpa por sua possível infelicidade. Estão sempre eufóricas porque algo de maravilhoso aconteceu, ou deprimidas porque algo que não esperavam terminou destruindo tudo.
Afastar-se da paixão, ou entregar-se cegamente a ela-qual destas duas atitudes é a menos destruidora?
Não sei."


"Tempo de nascer, tempo de morrer
Tempo de plantar, tempo de arrancar a planta
Tempo de matar, tempo de curar
Tempo de destruir, tempo de construir
Tempo de chorar, tempo de rir
Tempo de gemer, tempo de bailar
Tempo de atirar pedras, tempo de recolher pedras
Tempo de abraçar, tempo de separar
Tempo de buscar, tempo de perder
Tempo de guardar, tempo de jogar fora
Tempo de rasgar, tempo de costurar
Tempo de calar, tempo de falar
Tempo de amar, tempo de odiar
Tempo de guerra, tempo de paz."

(onze minutos) Paulo Coelho.

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